Por
mais que sejamos disciplinados, quase sempre passamos o ano exercitando uma
indiferença surda à “obrigação” de visitar um parente ou um amigo que está em
dificuldade ou doente, de fazer uma caridade, de estender a mão...
Necessidades
e compromissos acabam nos dizendo o que devemos fazer. Somos tão envolvidos com
o universo particular que às vezes somos ausentes em situações graves onde
deveríamos estar presentes.
Informações
culturais, religiosas, econômicas... quer queiramos ou não, nos moldam desde a
infância; quando tomamos uma decisão, o fazemos de acordo com aquilo que nos
afetou (enraizou em nossa mente); talvez por isso, fica muito difícil sermos diferentes
do mundo que nos edificou...
Entretanto,
felizmente, mesmo nesse mar de imperfeição em que navegamos, no final de ano, como
que por milagre, nascem as emoções bonitas — capazes de nos transformar na luz
mais bela sobre a Terra.
FELIZ
2017/18...
Jorge
Lemos
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